quinta-feira, 18 de outubro de 2018

POLÊMICA DO VAR E O HEXACAMPEONATO DO CRUZEIRO - Por Rodrigo Curty

E o Cruzeiro conquistou mais uma Copa do Brasil. O bicampeonato, que resultou na sexta taça foi mais do que merecida. O Corinthians, por sua vez, valorizou essa conquista.
A partida foi eletrizante e teve como grande protagonista a presença do VAR. Sim, o juiz de vídeo mais atrapalhou do que colaborou.
Uma das razões, ao meu ver, foi o fato do árbitro Wagner do Nascimento Magalhães que no todo teve mais saldo positivo do que negativo, ter deixado de seguir as suas intuições para "ouvir" o que vinha da sala do VAR. Dois lances capitais que poderiam e, de certa maneira mudaram o rumo do jogo. 
Antes das polêmicas é bom que se diga que a raça corintiana não foi mais eficiente que a experiência, competência e técnica cruzeirense, que mais uma vez foi melhor fora de seus domínios. 
No primeiro tempo, a partida já poderia ter sido definida. Bola na trave, defesa de Cássio e erros de pontaria. No fim, 1x0, gol de Robinho com justiça.
A volta da segunda etapa não poderia ser diferente. O Timão que não marcava um gol há quatro partidas teria que virar o jogo e para levar a taça sem as penalidades, vencer pela diferença de dois gols. Foi aí que veio o primeira polêmica - Antes dos 10' um lance interpretativo - Thiago Neves e Ralf disputaram espaço e o volante do time paulista caiu e pediu a penalidade. 
O árbitro nada marcaria estando perto do lance, só que preferiu seguir a recomendação do VAR. Penalidade bem cobrada por Jadson e um turbilhão de alegria de quase 45 mil torcedores presentes na Arena de Itaquera.
O Corinthians seguiu atrás de seu segundo gol e o time de Mano Menezes esperando a chance para liquidar a fatura. A entrada de Pedrinho daria o que falar - a jovem revelação, que havia sido a estrela da classificação às finais contra o Flamengo, quase repete a dose. Após acertar um belo chute de fora da área e estufar as redes de Fábio, viu o VAR mais uma vez entrando em cena - No lance que originou a batida na bola, viram falta de Jadson no zagueiro Dedé - Até penso que foi, mas a convicção do árbitro que estava no lance e que preferiu deixar o jogo seguir e pela "cena" do excelente defensor, jamais  marcaria e o árbitro deveria ter mantido a sua interpretação.
Tudo indica que houve a lei da compensação, e vale lembrar o VAR é controlado também por um Ser Humano, logo deveria ser usado apenas em lances inquestionáveis e não após os interpretados de quem está no apito como foi nas duas formas.  
Enfim, o jogo seguiu, a torcida deu uma esfriada com a anulação do gol e para piorar, teve que se contentar com o belo contra-ataque e gol do cansado, heroico e craque uruguaio Arrascaeta, de cavadinha vencendo o gigante Cássio.
Era aguardar os minutos finais e comemorar a irretocável campanha. Era esperar para vibrar com a proeza - nunca nas edições anteriores, um time venceu o torneio de maneira seguida e muito menos um treinador foi Bi, méritos para o questionado e competente Mano Menezes e seu esquadrão Celeste que sonha alto em 2019.
É aguardar para ver.
Até a próxima!!





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