E o Rio de Janeiro segue colorido de vermelho e preto. Só
que antes de eu entrar na glória e na alegria de mais uma conquista, é impossível
não se lembrar dos Meninos do Ninho. A tragédia, devido uma terrível
negligência, seja do clube, do corpo de bombeiros e das autoridades segue sem
data para terminar.
O clube ofereceu aos familiares um valor maior do que é oferecido
as famílias que passam por esse tipo de tragédia. Toda a atenção foi dada, a
questão é o “oportunismo” de A ou B em querer dar um fim da forma que entenda
seja a mais conveniente.
O clube na ocasião ofereceu R$1 milhão as famílias, os
advogados pediram R$2milhões, e agora com o aumento do dinheiro nos cofres,
devem se aproveitar e pedir ainda mais. Agora, será que existe um valor certo
para uma morte desse tipo? Dá para saber o que é justou não? Ora, o valor da
vida das crianças não tem preço e muito menos fará com que as famílias esqueçam
o ocorrido. Assim, o fato aqui, ao meu ver não é o valor que se pagará, e sim,
de punir de uma vez por todas, quem deve ser punido. A impunidade deve acabar
nesse país.
A vida seguiu e jogo a jogo o torcedor do Flamengo apoiou e
cantou pelos meninos. A equipe sempre dedica as vitórias a eles também, inclusive,
desde o acidente, deixaram claro que buscariam os títulos para os 10 meninos.
Até agora, apenas quatro famílias chegaram ao acordo. Vamos aguardar os
próximos capítulos.
De volta as quatro linhas. O torcedor do Flamengo comemorou mais
um título. Se a épica vitória contra o River Plate, de virada por 2x1 lavou a
alma e eternizou o nome do clube como o melhor da América, desta vez, em menos
de 24 horas e sem entrar em campo, o Mengão pode gritar novamente “É campeão”. Desta
vez, o grito foi pelo Brasileirão, o que não ocorria desde 2009.
O sétimo título brasileiro veio com legitimidade e com muita justiça, doa a quem doer, inclusive sem o apoio dos clubes presentes no módulo verde de 87 e do oportunista Sport de Recife.
A campanha nesse ano foi espetacular. Basta lembrar nas primeiras 9 rodadas do torneio, antes da parada para à Copa
América, quando a maioria dos jornalistas e principalmente os torcedores do
Palmeiras já consideravam a equipe paulista como o campeão bem antes do
término.
Ora, é claro que o clube Palestrino ignorou e sabia que a
jornada seria longa. E como foi. O Verdão chegou a abrir uma vantagem de oito
pontos para o rubro-negro. Viu essa vantagem cair de forma avassaladora, após a
chegada de Jorge Jesus e de novas peças. Isso sem falar que tiveram de se
contentar com a diferença atual que é de 13 pontos, ou seja, o time carioca ganhou
21 pontos para chegar à conquista.
O planejamento, montagem do elenco e sobretudo de seu
comandante fizeram a diferença. Os dirigentes do rubro-negro abriram os cofres.
Trouxeram laterais, defensores, meias e atacantes de peso para fazer de 2019 o
ano para não ser esquecido.
É bem verdade que o time caiu precocemente na Copa do Brasil.
E daí? Mesmo assim teve cabeça e tranquilidade para dar um passo de cada vez,
comer pelas beiradas e alcançar o que para muitos era inimaginável, vencer a
Libertadores e o Nacional.
Os números são impressionantes: 25 vitórias, 81 pontos,
apenas três derrotas e seis empates. 73 gols marcados e apenas 23 sofridos. 21
jogos de invencibilidade, a maior desde 71, entre todos os clubes.
O dinheiro e arrecadação só aumenta: Com a conquista do Bi
da Libertadores, o clube ganhou R$85 milhões no total, somando as fases em que
se classificou. Na conquista do heptacampeonato foram mais R$33 milhões. A
torcida com sua presença alarmante nos estádios gerou uma receita de quase R$90
milhões. Isso sem falar de TV , sócio-torcedor e a possibilidade de levar maus
um mundial.
Definitivamente o cheirinho acabou. O nariz desentupiu de
vez e o gosto de quero mais seguirá com tudo, afinal a previsão é de um
investimento de até R$500 milhões no futebol em 2020. É aguardar para ver.
Enquanto isso, meus parabéns a Nação rubro-negra e vamos
seguir em festa porque merecemos!!
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