segunda-feira, 3 de agosto de 2020

PAULISTÃO TERÁ MAIS UM DERBY NA DECISÃO - Por Rodrigo Curty

E mais uma vez, Palmeiras e Corinthians decidirão o Paulistão. É bom que se diga, que ambas as equipes estão aquém das expectativas.
O retorno aos gramados fez bem ao Corinthians. Mesmo jogando mal, o time é cirúrgico e encontrou em seu volante a solução para chegar a final. Éderson é o cara do momento no alvinegro.
Foram quatro partidas sem saber o que é levar um gol e 100% de aproveitamento. O volante marcou em três dessas partidas, a última ontem, na vitória sofrida por 1x0. 
 
É importante que se diga que a semifinal contra o Mirassol foi polêmica. Expulsão de Juninho, após a entrada em Carlos Augusto, ao meu ver, de maneira correta, uma vez que foi imprudente, porém sem a necessidade de VAR. 
O que incomoda é a falta de critérios, como o da entrada de Fagner em Morato contra o Bragantino nas quartas de final, enfim, coisas do futebol e que levam a pensar nas possíveis armações e favorecimentos. 
E vale ressaltar que já tinha ocorrido o erros dos resultados dos testes de Covid-19, o que prejudicou a preparação do elenco, sendo que foi informado que 26 funcionários estavam infectados e destes 9 jogadores, sendo 6 titulares.
Como será o teste com o Palmeiras?  
Bem, o fato é que o sonho de conquistar o tetra segue vivo e novamente contra o seu maior rival. 2018 será repetido? Cedo para afirmar.
Do lado palestrino, o torcedor está receoso. Luxemburgo ainda não acertou bem o time sem a presença de Dudu, que já deixa saudades. A vitória contra a Ponte Preta foi suada e justa. O time fez um jogo melhor do que nas três anteriores e perdeu muitas chances. Vê na juventude a possível solução sem custo. Gabriel Menino chamou a responsabilidade e Patrick de Paula é o xodó de Luxa e mostrou personalidade. Foi dele o gol do placar magro e carimbo para às finais.
E o que esperar? Se perder, Luxa cai do comando? Se ganhar, o time desencana de investir em um substituto que parece não existir no elenco? Acredito que independente do resultado, o treinador permaneça e o clube traga algum jogador para fortalecer o elenco.
Os jogos serão quentes, isso ninguém dúvida. O Palmeiras já antecipa a sua preocupação com a arbitragem. Faz parte, só que deveria pensar que pode vencer o rival, mesmo que haja certos benefícios, o que espero, de verdade, que não ocorra.
É muito ruim esse tipo de final e polêmicas. A pressão do árbitro começa antes mesmo dele ser escalado. Precisa de experiência e personalidade para não entrar na pilha. 
A primeira partida acontece na próxima quarta-feira, dia 05/08 às 21h30, em Itaquera. A decisão final, será no sábado às 16h30, na casa do Palmeiras.
O campeão leva além da taça, um prêmio de R$5 milhões de reais. 
Vamos torcer para que essa rivalidade acirrada e bem equilibrada (128V do Corinthians contra 127 do Palmeiras) seja digna de uma final honesta e justa.
Faça a sua aposta e até a próxima!

quarta-feira, 15 de julho de 2020

A OBRIGAÇÃO DO TÍTULO CARIOCA - Por Rodrigo Curty

(Foto: Flamengo/Twitter)
E deu a lógica! O Flamengo, mesmo sem ser o Flamengo que encantou os amantes do futebol no ano passado e antes da pandemia fez valer a sua superioridade sobre o Fluminense.

Thiago Ribeiro / AGIF
E o 36º título do Carioca veio com uma vitória de 1x0, gol de Vitinho, o mesmo, que no ano passado marcou o gol do título contra o Vasco na final. É no mínimo um iluminado em finais. 
O tricolor fez o que pode, mesmo tendo um adversário aquém de sua inspiração e potencial. Pelo fato de ser um rival histórico e que lutou reconhecendo as suas limitações, valorizou ainda mais a conquista. É bem verdade que o Flamengo, ainda mais nessa segunda partida, jogou com inteligência e para o gasto.


É claro que o título estadual era uma obrigação para esse time milionário. Para esse time que passou a impressão de arrogância por querer e por voltar mais cedo aos treinos. Arrisco dizer que era o Brasil inteiro contra os mais de 42 milhões de flamenguistas. O Mais-Querido do Brasil já se acostumou a jogar contra tudo e contra todos.
Ora, é sabido que sempre tem o "time da vez", então, por que achar que com o rubro-negro seria diferente? Contra os fatos não há argumentos. Erros e acertos fazem parte do dia a dia de qualquer clube. As escolhas devem ser respeitadas, afinal, não existe certo ou errado e sim resultados. E os do Flamengo beiram a perfeição.
O Flamengo é ao meu ver, um time que deve ser copiado, que deve ser estudado e prestigiado por quem espera um futebol mais moderno e de resultados. E sim, pode ser criticado, invejado, amado ou odiado, desde que te faça feliz.
O importante é cada um ter a sua opinião. E que fique claro, se nem Jesus agradou a todos, por que eu ou o clube deveria se preocupar com isso?
O fato é que no Rio de Janeiro, o Flamengo reina. Agora são 36 títulos contra 31 do Fluminense, 24 do Vasco e 21 do Botafogo. 

E voltando ao assunto de agradar, Jesus, o do rubro-negro agradou e agrada muito. Mesmo há algum tempo sem ser aquele treinador falante, aguerrido na sua área técnica, tem o respeito e carinho do torcedor ou da maioria. O homem já faz história. Primeiro quebrou o jejum de um treinador estrangeiro voltar a levantar a taça na Gávea, o último foi o argentino Armando Renganeschi em 1965. Jesus chegou a sua quinta conquista(sem contar a Taça Guanabara) e está a um título oficial de igualar o maior treinador vencedor do clube, o saudoso, o eterno violino e inesquecível Carlinhos.
A frente do clube foram até aqui 56 jogos com 43 vitórias, 9 empates e apenas 4 derrotas.
Bem, isso pode não ocorrer, pelo menos agora, uma vez que o português deve realmente estar de saída. As manchetes nos mostram apenas especulações, armações, faltas de respeito e desejos para o bem ou para o mal. Seja lá o que for, cabe apenas ao senhor Jorge resolver e decidir o que acredita ser o melhor para ele e para o clube. A vida é dele.
Penso que não cabe a mim, a você e muito menos a grande parte da imprensa julgar e dizer o que acha ou deixa de achar. Se ele é ou não ingrato. Se o Flamengo, em caso de saída do treinador será ou não sacaneado. Menos, menos, por favor. O certo é que a vida sempre seguirá e para o bem de todos que tenhamos logo essa definição.
E se a mesma for pela despedida, a nação rubro-negra sem Jesus ficará sentida, triste e preocupada. Preocupada em aguardar pelo novo comandante que terá a missão de manter a hegemonia no futebol brasileiro e principalmente manter a fórmula desenvolvida com profissionalismo e resultados positivos.
O Brasileirão, a Libertadores e a Copa do Brasil é logo ali e tem que ter planejamento para serem conquistadas. O plantel do Flamengo é enorme e seu time considerado C, poderia ser o número 1 de muitos clubes. Assim, a obrigação de título no ano vai além do carioca.
A ordem na equipe é manter os pés no chão. A tropa de JJ provavelmente terá um novo comandante. E se esse for no mínimo inteligente, terá nas mãos a chance de fazer uma linda e histórica passagem como a do portuga gente boa! Faça a sua aposta e até a próxima!




segunda-feira, 13 de julho de 2020

FLAMENGO VENCE E SE APROXIMA DO 36º TÍTULO DO CARIOCA - Por Rodrigo Curty


O preço de se manter no topo não é barato. O Flamengo hoje, é sem sombra de dúvida o time a ser batido no país. Estar em cima nem sempre é uma vantagem. Foi assim com os outros que já estiveram nessa situação. Recentemente, por exemplo, Palmeiras e Corinthians.
O Flamengo está perto de mais uma conquista em 2020. Trata-se do campeonato carioca, que assim como os outros regionais, devido a pandemia corre o risco de sumir do calendário dos “grandes” nas próximas edições. Eu não acredito nisso, apenas penso que deveria ser pensado em novas fórmulas.
De volta ao presente, muitos colocaram o Flamengo como o grande favorito contra o Fluminense, e cá entre nós, mesmo sendo um clássico, seria um erro, se assim não pensassem todos.
O problema é que a impressão que o Flamengo passa de soberba, pressão da imprensa, a falta de torcida no estádio, falta de dinheiro por evento em caixa, especulações se Jorge Jesus fica ou sai, pesam para as atuações recentes.
Os dois duelos contra o tricolor mostraram um Flamengo longe do que estávamos acostumados a ver. Um time sem vibração durante todo os 90’. Um time que hoje está mais apostando na individualidade de seus jogadores do que no coletivo.  
Em nenhum momento o time se considerou um “bicho-papão”, isso fica para a imprensa. O fato é que o esquema parece manjado. Que todos os adversários que entrarem em campo sem a vontade de vencer ou se exporem ao risco, podem ainda sair vencedores. É o futebol.
É bem verdade que nessa primeira final, ficou claro que o Fluminense,mesmo derrotado por 2x1, se arriscou mais e teve as melhores oportunidades, porém a falta de competência, que dificilmente falta ao time rubro-negro, custou caro, como faz custar caro, essa 36ª conquista do regional carioca,
que é dada como tranquila aos flamenguistas.
Na quarta-feira, a bola rola pela última vez nesse carioca, e a expectativa é de que o time de JJ volte a abrilhantar os apaixonados pelo Esporte Bretão com um jogo de toques de bola, envolvimento e classe. Do lado tricolor, a expectativa é de conseguir manter o leite tirado de pedra e transformar em gols, as chances criadas. Tudo pode acontecer, na partida que já começou quarenta minutos antes do nada, como já dizia Nelson Rodrigues.
Faça a sua aposta!

segunda-feira, 25 de novembro de 2019

FLAMENGO É O LEGÍTIMO HEPTACAMPEÃO - Por Rodrigo Curty


E o Rio de Janeiro segue colorido de vermelho e preto. Só que antes de eu entrar na glória e na alegria de mais uma conquista, é impossível não se lembrar dos Meninos do Ninho. A tragédia, devido uma terrível negligência, seja do clube, do corpo de bombeiros e das autoridades segue sem data para terminar.
O clube ofereceu aos familiares um valor maior do que é oferecido as famílias que passam por esse tipo de tragédia. Toda a atenção foi dada, a questão é o “oportunismo” de A ou B em querer dar um fim da forma que entenda seja a mais conveniente.
O clube na ocasião ofereceu R$1 milhão as famílias, os advogados pediram R$2milhões, e agora com o aumento do dinheiro nos cofres, devem se aproveitar e pedir ainda mais. Agora, será que existe um valor certo para uma morte desse tipo? Dá para saber o que é justou não? Ora, o valor da vida das crianças não tem preço e muito menos fará com que as famílias esqueçam o ocorrido. Assim, o fato aqui, ao meu ver não é o valor que se pagará, e sim, de punir de uma vez por todas, quem deve ser punido. A impunidade deve acabar nesse país.
A vida seguiu e jogo a jogo o torcedor do Flamengo apoiou e cantou pelos meninos. A equipe sempre dedica as vitórias a eles também, inclusive, desde o acidente, deixaram claro que buscariam os títulos para os 10 meninos. Até agora, apenas quatro famílias chegaram ao acordo. Vamos aguardar os próximos capítulos.
De volta as quatro linhas. O torcedor do Flamengo comemorou mais um título. Se a épica vitória contra o River Plate, de virada por 2x1 lavou a alma e eternizou o nome do clube como o melhor da América, desta vez, em menos de 24 horas e sem entrar em campo, o Mengão pode gritar novamente “É campeão”. Desta vez, o grito foi pelo Brasileirão, o que não ocorria desde 2009.
O sétimo título brasileiro veio com legitimidade e com muita justiça, doa a quem doer, inclusive sem o apoio dos clubes presentes no módulo verde de 87 e do oportunista Sport de Recife.
A campanha nesse ano foi espetacular. Basta lembrar nas primeiras 9 rodadas do torneio, antes da parada para à Copa América, quando a maioria dos jornalistas e principalmente os torcedores do Palmeiras já consideravam a equipe paulista como o campeão bem antes do término.
Ora, é claro que o clube Palestrino ignorou e sabia que a jornada seria longa. E como foi. O Verdão chegou a abrir uma vantagem de oito pontos para o rubro-negro. Viu essa vantagem cair de forma avassaladora, após a chegada de Jorge Jesus e de novas peças. Isso sem falar que tiveram de se contentar com a diferença atual que é de 13 pontos, ou seja, o time carioca ganhou 21 pontos para chegar à conquista.
O planejamento, montagem do elenco e sobretudo de seu comandante fizeram a diferença. Os dirigentes do rubro-negro abriram os cofres. Trouxeram laterais, defensores, meias e atacantes de peso para fazer de 2019 o ano para não ser esquecido.
É bem verdade que o time caiu precocemente na Copa do Brasil. E daí? Mesmo assim teve cabeça e tranquilidade para dar um passo de cada vez, comer pelas beiradas e alcançar o que para muitos era inimaginável, vencer a Libertadores e o Nacional.
Os números são impressionantes: 25 vitórias, 81 pontos, apenas três derrotas e seis empates. 73 gols marcados e apenas 23 sofridos. 21 jogos de invencibilidade, a maior desde 71, entre todos os clubes.
O dinheiro e arrecadação só aumenta: Com a conquista do Bi da Libertadores, o clube ganhou R$85 milhões no total, somando as fases em que se classificou. Na conquista do heptacampeonato foram mais R$33 milhões. A torcida com sua presença alarmante nos estádios gerou uma receita de quase R$90 milhões. Isso sem falar de TV , sócio-torcedor e a possibilidade de levar maus um mundial.
Definitivamente o cheirinho acabou. O nariz desentupiu de vez e o gosto de quero mais seguirá com tudo, afinal a previsão é de um investimento de até R$500 milhões no futebol em 2020. É aguardar para ver.
Enquanto isso, meus parabéns a Nação rubro-negra e vamos seguir em festa porque merecemos!!



sábado, 23 de novembro de 2019

O CHEIRINHO ACABOU. FLAMENGO É BICAMPEÃO DA LIBERTADORES - Por Rodrigo Curty

O dia 23 de novembro jamais será esquecido pelo torcedor do Flamengo, seja os presentes no estádio Monumental, em Lima, no Peru.
O rubro-negro que em 1981 e na mesma data conquistou a América contra o Cobreloa, do Chile, repetiu a dose. 
O Flamengo é realmente é o time do ano. Desde a chegada do técnico português Jorge Jesus, o Mister, o time encantou com o espetacular plantel formado. 
O resgate do verdadeiro futebol brasileiro, de ousadia, vontade de vencer, alternâncias táticas e um time que jamais desistiu de chegar no ponto alto como conto a seguir.
Queira ou não, o Flamengo desde os tempos de Bandeira de Mello plantava o que hoje se colhe. A saúde financeira para contratações, melhorias de estruturas, entre outras coisas que o coloca como modelo mundial só cresce.
Só que o torcedor vive de títulos, conquistas que lavam à alma. Assim, se desde 2013 o "título grande" ficou pelo caminho, levando as dores e brincadeiras do Brasil inteiro para o tal "cheirinho", agora essa zica acabou nas mãos de Rodolfo Landim e sua diretoria pé quente.
O time é um verdadeiro esquadrão e não depende apenas de um ou dois jogadores. Todos sabem a importância de jogar em prol da coletividade, esquemas e jogar pela Nação.
A Libertadores que sempre assombrou nas últimas edições com eliminações precoces e vergonhosas, quase deu suas caras também em 2019. Sim, o Emelec quase fez o que os rivais desejavam. Só que dessa vez, como foi em toda a temporada, o Maracanã realmente foi nosso. 
A vitória de virada contra o River Plate foi emblemática, histórica e testou corações, sobretudo o meu. A camisa pesada do time argentino entorta varal, como entorta e muito a nossa também. 
O drama de levar um gol da maneira que foi, com a ótima dupla Arão e Gérson falhando, após displicência do experiente lateral Filipe Luís se fez presente.
Era a hora de provar que o time tem emocional para reverter as adversidades. O River de Marcelo Gallardo marcou em cima, jogou no alto, como gostamos de jogar, deixava sempre dois jogadores para cada um rubro-negro. Estava difícil.
O tempo passava e tudo indicava que não daria dessa vez, mesmo o Flamengo sendo outro na etapa final. Só que não daria para quem não sabe o que é ser de fato Flamengo. Um time que luta para os apaixonados torcedores do asfalto, do morro, seja rico ou pobre e que é de Deus e do povo do meu coração. Um time que literalmente joga junto pelo objetivo final.
Se o tradicional time argentino soube jogar e parar nossas principais jogadas, principalmente com o excepcional Éverton Ribeiro, esqueceu que o jogo só acaba quando o juiz apita. Bastou o trio Arrascaeta, Bruno Henrique e Gabriel Barbosa, o Gabigol, responsáveis por 86 gols marcados no ano entrar em ação para que antes do apito final, os 3' mais vibrantes da história do clube se eternizasse. 
O resto você já sabe. Foi uma festa rubro-negra, um avalanche vermelho e preto por todo país, uma loucura que superou as conquistas da Copa do Mundo, enfim, como é maravilhoso ser Flamengo.
O título é incontestável e deve fazer bem para o futebol brasileiro. Um esquadrão rubro-negro que assusta quem o enfrenta. Que inveja quem não consegue fazer o mesmo, que busca desculpas para não aceitar que a conquista veio dentro de campo.
O Flamengo só tende a crescer com essa conquista. Grana e mais grana entrando. É fato que se o clube souber cuidar bem desse momento, existe a chance de se criar uma dinastia. 
É bem verdade que a tendência é de que craques sairão e que outros chegarão. É sabido que se manter no topo é um desafio, e para isso basta seguir com a receita do que é vestir o manto sagrado e entender que ninguém é maior do que o clube. Entender que ele serve para que o nome de quem o representa entre para a história. 
Os dessa conquista já está gravado na memória de todo flamenguista e assim descrevo:
Diego Alves: Se ficou a dúvida se valia a pena ser mantido, após oscilações e indisciplina entre 2017 e 2018, a resposta é sim. Baita goleiro que quando exigido deu conta do recado. É fera no gol.
Rafinha: Finalmente o Flamengo pegou um lateral direito à altura de suas tradições. Mostrou raça, amor e paixão em vestir a camisa. Muita identidade com o torcedor.
Rodrigo Caio: Superou todas as expectativas de quem o "pintava" como jogador de condomínio. Jogou com raça, sangrou e jamais se omitiu nas decisões. 
Pablo Marí: De uma incógnita para certeza. Foi um achado da diretoria. Clássico, mesmo quando falhou levantou a cabeça e colaborou e muito. Raça e empenho até o apito final.
Filipe Luís: Lateral clássico, técnico e mesmo quando falha, se recupera e volta para o jogo. Fundamental em muitas partidas. Calou muitos, inclusive eu.
Willian Arão: Um dos mais incontestados jogadores da gestão Bandeira de Mello. Achou o seu lugar com Jesus e foi uma das peças mais importantes para a arrancada.
Gérson: Outra jogada bem feita da diretoria. O meia joga demais e trouxe a categoria e inteligência ao meio-campo..
Arrascaeta: Um jogador impressionante. Uma peça importantíssima para essa competição. Técnico e raçudo, voltou de cirurgia no joelho e mesmo sem estar 100% se entregou ao máximo.
Éverton Ribeiro: Outro da gestão anterior que teve uma temporada impressionante. Técnico, frio e incansável. Jogou por todos os lados e sempre em coletividade. Um verdadeiro capitão.
Bruno Henrique: Esse para mim o melhor jogador brasileiro em atividade. Técnico, rápido e calculista. Vai para dentro dos adversários e se coloca bem para o drible, chute e cabeceio. É a cara do Flamengo.
Gabriel: O cara é iluminado. O Gabigol é realmente o nome do gol. Tem muito a cara do clube, da torcida e não desisti nunca. Artilheiro da Libertadores com 9 gols, ele não para de bater recordes e cravar o nome na história do clube. Foi mais uma vez decisivo.
Vitinho: Ainda não é aquele jogador que a torcida esperava ver, porém é determinado, busca o jogo e fez diferença em algumas partidas. Entrou bem na final. Merece crédito.
Diego: Se tem um jogador que merecia e muito essa conquista, esse é Diego. Mesmo criticado, xingado e até agredido, jamais desistiu de conquistar um título grande no clube. Conseguiu o improvável de retornar aos gramados ainda nesse ano. Entrou muito bem e foi líder. Como sempre, jamais se omitiu e chamou o jogo. Soube entender a importância de fazer parte do grupo, mesmo que na reserva.
Jorge Jesus: Se mostrou um grande conhecedor do futebol bem jogado. Do futebol bonito sem ser pragmático ou por resultados. Jogou junto o tempo inteiro. Literalmente um Mister que jamais será esquecido. Um exemplo a ser seguido para quem ama o verdadeiro futebol.
Outros nomes do elenco como César, Rodinei, Renê, Piris da Motta, Reinier, Lincoln, Rodholfo, Thuller, Berrío, entre outros, também merecem os aplausos. Honraram o manto sagrado. 
E as comemorações não devem parar tão cedo. O Brasileirão é logo ali. Um título que virá de forma incontestável e sobrando. Será o maior campeão dos pontos corridos. 
Em relação ao Mundial de Clubes, a tarefa não será fácil e é fazer pelo menos a nossa parte, de jogar sem se entregar. É aguardar para ver o que vai dar.
Até a próxima e saudações rubro-negras a essa linda Nação que está realmente em outro Patamar!!! 




quinta-feira, 19 de setembro de 2019

ATHLETICO, ATHLETICO, CONHECEMOS O SEU VALOR - Por Rodrigo Curty

E não é que deu Athlético PR na Copa do Brasil? E não é que para alguns isso ainda é considerado zebra? E por que isso? 
Sim, penso que já passou da hora da mídia, outras agremiações e torcedores respeitarem a história desse clube que coloca o estado do Paraná em evidência há alguns anos.
Se não conhece a história do maior time do Paraná, vale conhecer. Joaquim Américo Guimarães, um apaixonado pelo futebol, quando lançou o Internacional Foot-Ball Club em 1912 e realizava competições amadoras, talvez não imaginava que o então Athletico viraria essa potência e modelo a ser seguido pelos outros. 
O clube que nasceu em 1924, após junção do Internacional e do América já passou por diversas coisas em sua vida de 95 anos. Títulos expressivos, rebaixamentos, retornos triunfantes, ídolos históricos, jogadores da base fazendo história, e nomes que também brilharam em outros clubes, exemplo, a dupla Washington e Assis no Fluminense.
O rubro-negro ou simplesmente CAP ou Furacão segue surpreendendo a todos. O trabalho a longo prazo, planejamento, dono do único estádio coberto do país e a ousadia fez e faz a diferença. Sem entrar no passado de glórias e lmbanças de gestão, o presente faz a torcida acreditar cada vez mais em "coisas grandes".
O time que teve um ano brilhante em 2001 quando levou o estadual e o Brasileirão desenvolveu o clube para o sucesso futuro. Demorou mais chegou a hora de poder ser soberbo e tirar onda.
Hoje o CAP conta com um Centro de treinamento que é um absurdo de bom. Padrão europeu que faz com que o time jogue o estadual com um time B sem perder a força e para loucura dos adversários, ainda conquiste a taça. 
Só que o clube quer cada vez mais. 2018 chegou a sua maior conquista, o título da Copa Sul-Americana. Na libertadores o time ainda não fez aquela campanha esperada, só que aos poucos criando a "casca", tem tudo para surpreender ainda mais os incrédulos. 
E foi assim que levou a taça da Copa Suruga (apenas o Internacional em 2009 venceu entre os brasileiros) e foi passo a passo até levantar a 12ª taça de um clube diferente na Copa do Brasil, contra um estádio lotado e um Internacional ferido e cobrado por melhores dias. 
Se em 2013 a taça não veio porque ficou de maneira justa na mão do Flamengo, seis anos depois, com nervosismo e tudo chegou para abrilhantar a campanha competente. Sim, pode não ter dado show, só que foi frio, calculista e competente quando exigido. Um time muito bem armado pelo seu treinador Tiago Nunes. 
A partir das oitavas foi drama atrás de drama e lágrimas de confiança. Um gol salvador do argentino Marco Ruben contra o Fortaleza quase no apagar das luzes, a capacidade de segurar o Flamengo dentro do Maracanã, arrancando um empate em 1x1, graças a Rony e vencendo nos pênaltis, depois uma semifinal, no qual foi derrotado pelo Grêmio, em plena Curitiba por 2x0 e conseguiu a proeza de devolver o mesmo placar no estádio do Grêmio e nos pênaltis mostrar novamente a sua capacidade técnica e emocional, carimbou a vaga à decisão.
Na primeira partida o simples 1x0 contra o Colorado serviu em casa. No Beira-Rio a expectativa virou realidade. O Athletico PR começou tenso, errando muito, rifando a bola e mesmo assim, quando teve a bola no chão, chegou ao belo gol de Léo Cittadini. Levou um empate na base da pressão e supremacia gaúcha.
Veio a segunda etapa e um antigo prata-da-casa fez a diferença. Marcelo Cirino entrou pouco antes dos 20' e chamou o jogo. O Inter enfrentou a catimba paranaense e mesmo assim faltou algo a mais para fazer pelo menos um gol para levar para a marca da cal a decisão do título e sim, poderia até ter levado o segundo gol antes mesmo do que conto a seguir, se não fosse a ansiedade athleticana. 
Quem bom que quis os deuses do futebol que Marcelo Cirino aos 51' desse um drible desconcertante em Rodrigo Lindoso e Edenílson para encontrar Rony que só teve o trabalho de estufar as redes de Marcelo Lomba e esperar o apito final para gritar é campeão.
A campanha que teve início nas oitavas por estar disputando à Libertadores contou com quatro vitórias, três empates e uma derrota. Foram oito gols marcados e cinco gols sofridos.  
Parabéns ao Furacão e que de agora em diante, os mais resistentes também possam conhecer o seu valor. 
Até a próxima!!


  

segunda-feira, 16 de setembro de 2019

O QUE ESPERAR DO RETURNO DO BRASILEIRÃO - Por Rodrigo Curty


E lá se foi o primeiro turno do Brasileirão 2019. O líder até aqui é o Flamengo, só que vale lembrar e analisar o que rolou nesses primeiros 19 confrontos.
Quem aí não se lembra do início avassalador do Palmeiras? O atual campeão brasileiro nas primeiras 10 rodadas alcançou nove vitórias e um empate. O rubro-negro, por sua vez nas 10 primeiras teve 6V, 2D e 2E. Já o Santos, hoje o terceiro colocado teve 7V, 1D e 1E.
Desta maneira os "maravilhosos" analistas e comentaristas já cravaram que o Palmeiras nadaria de braçadas, uma vez que os outros dariam atenção à Libertadores, Copa Sul-americana e Copa do Brasil. 
Pois bem, as nove partidas restantes para o término do 1º turno o que vimos foi um Santos eliminado na primeira fase da Sula e nas oitavas da Copa do Brasil, o Flamengo, assim como o Palmeiras caindo nas quartas da Copa do Brasil e apenas o time carioca avançando na Libertadores.
Fora isso, a chegada de Jorge Jesus ao Flamengo deu um efeito positivo até aqui. A equipe é sem dúvida a quem mais encanta na competição. Variações táticas, elenco bem utilizado e uma harmonia com a torcida que não se via há tempos. Será que o time finalmente amadureceu para chegar ao tão cobiçado título nacional e por que não o da América? Só o tempo irá dizer.
O certo é que a parada para à Copa América atrapalhou os planos e a caminhada de quem estava bem e ajudou quem precisava de tempo para melhorar ainda mais. Casos assim foi o do São Paulo, que apesar da recuperação caiu bastante nessa parte final do turno, chegando a quatro partidas sem triunfar. 
Já o Flamengo se aproveitou bem. Se analisarmos novamente o trio que segue à frente do certame, o então cobiçado Verdão com Felipão caiu de produção e mesmo com a chegada de Mano Menezes conseguiu apenas três vitórias, justamente com o novo treinador e teve quatro empates e duas derrotas. O time da Vila Belmiro que seguiu algumas rodadas na liderança teve quatro vitórias, três derrotas e dois empates. Jorge Sampaoli faz um belo trabalho com o material que tem em mãos.
O Flamengo além de ter vencido os confrontos com os dois acima, ainda teve mais cinco vitórias, um empate e sofreu apenas uma derrota. É o time com o ataque mais positivo (42 gols contra 30 da dupla paulista). Jorge Jesus mudou e muito o Flamengo de Abel Braga.
Então, o que se esperar no returno? Seria um equívoco da minha parte cometer o mesmo erro dos meus colegas de profissão se cravasse que o Mengão nadará de braçadas. Ainda temos muita coisa pela frente. Serão 57 pontos em disputas e semanas exaustivas, semifinal de libertadores no meio e uma necessidade vital do elenco saber trabalhar o emocional da política dos pés no chão. 
Vejo dois fatores importantes para o returno:
- Perder pontos para os considerados times pequenos será inadmissível. Palmeiras e Santos tropeçaram contra o CSA, por exemplo. 
- vencer jogos grandes, sobretudo os clássicos também será primordial para a arrancada. Nesse quesito hoje vejo o Flamengo superior aos seus rivais cariocas e os paulistas com equilíbrio. desta maneira, teoricamente o atual líder deve somar 9 pontos, enquanto seus adversários diretos conquistem no máximo 6. É aguardar para ver. 
Na parte da degola, o suspense se nesse ano um 'gigante" cairá, sinceramente, eu acredito que saberemos com mais certeza quando estiver faltando 4 rodadas, e podem me cobrar. 
Sim, imagino que Cruzeiro, Fluminense e Vasco sobreviverão perante Ceará, Fortaleza e Goiás. Já a Chapecoense, o Avaí e o CSA, dificilmente conseguirão uma sequência de vitórias. 
E é bom que se diga que tudo pode acontecer no futebol e se esses hoje decretados rebaixados, se fizerem a lição de casa, aí sim podem surpreender a mim e a tantos outros que insistem em arriscar os palpites.
Faça a sua análise e até a próxima!! 

segunda-feira, 19 de agosto de 2019

DE QUEM É A CULPA NO FLUMINENSE - Por Rodrigo Curty



E infelizmente não é uma exclusividade do Fluminense. Os considerados grandes do Rio de Janeiro, exceção do Flamengo, apesar da falta ainda daquele título tão esperado e que pode finalmente vir nesse ano, todos passam por problemas financeiros e estruturais.
o Botafogo ainda vê uma luz no fim do túnel, após o acerto com a família dos irmãos Moreira Salles, o que convenhamos tem tudo para dar certo e fazer o time honrar o apelido de Glorioso, só que não será imediato, mesmo porque o enorme buraco precisa ser fechado. 
O clube empresa há tempos é visto como a solução dos clubes, e atualmente está na pauta de Rodrigo Maia na Câmara. E é sabido que no Brasil a questão é o imediatismo. Planejamento dá certo com paciência e por isso quase nunca vemos. Ver um trabalho ser interrompido porque os resultados não agradam é uma coisa muito séria no futebol. Acabar com filosofias de uma hora para outra nem sempre é a melhor solução. Ou você acha válido trocar os pneus com o carro andando? Na Maioria das vezes acaba sendo um tiro no pé e mesmo assim, muitos insistem em manter.
O tricolor carioca é a bola da vez. Fernando Diniz foi demitido, após a derrota para o CSA, em pleno Maracanã. Coisas do futebol? Sim. Culpa dos atacantes? Também podemos afirmar que sim. Só que é fato que ter apenas um futebol considerado bonito não resolve a questão, como quem, por exemplo, é feio de olhos verdes. Precisa é de solução. Diniz já provou ser um cara que não muda o que pensa ser o melhor e  oque acredita. Talvez aí o grande erro, a falta de flexibilidade e um time menos previsível, apesar das peças, perdas e situação do clube.
No futebol os resultados é que contam. Infelizmente, muitas das vezes as que vencem são aquelas equipes que jogam de maneira pragmática, sem brilho e com certa violência. Só que para a torcida e a diretoria o que vale é ser campeão a qualquer custo.  Dane-se o espetáculo e viva a soma de pontos, o saber jogar pela chamada "uma bola" ou simplesmente ver funcionar o que foi treinado exaustivamente como a bola parada, que no fim vira a "arma" contra as limitações reconhecidas.  
O caso de Diniz é assim, um treinador que tenta implantar por onde passa um futebol bonito, de toques, alto na marcação e ao mesmo tempo, que acaba se tornando exposto. Foi assim no Grêmio Osasco e no Athletico PR. 
Ora, no futebol o que vale é o gol. E nesse quesito o treinador demitido sofreu a seu favor no Brasileirão. O Fluminense levou 25 gols nas 15 primeiras rodadas do campeonato e marcou apenas 19. Atualmente soma apenas 12 pontos, uma média de 0,8 por jogo. Os números não mentem, teoricamente para se salvar são necessários 45 pontos, ou seja, o tricolor terá que somar mais 33 pontos em 23 jogos, uma média de 1,44 pontos ou 80% de melhora.
No total a frente da equipe das Laranjeiras foram 44 jogos com 18V / 11D / 15E. Foram 71 gols a favor e 48 contra. 
Deixou o time classificado para as quartas de final da Copa Sul-Americana para medir forças contra o embalado Corinthians. O interino Marcão terá a complicada missão de seguir adiante até que seja lá quem for assuma a dura missão de comandar o Flu.
Hoje, me perdoe os tricolores, mas é certo afirmar que o time das três cores que traduzem tradição lutará para não voltar a série B. E que descubram os culpados!
Até a próxima!!

terça-feira, 23 de julho de 2019

PALMEIRAS ENCARA GODOY CRUZ EM BUSCA DA PAZ COM A TORCIDA - Por Rodrigo Curty



E o Palmeiras em uma semana já apresenta um outro ambiente. De um time que era visto como difícil de ser batido na temporada, agora é visto com deficiências como qualquer outro. 
E o que acontece com os comandados de Felipão? Ora, já era sabido que a parada para à Copa América mexeria com todos os clubes, seja para o bem ou para o mal. No caso do Palmeiras, a parada fez mal e mostrou uma realidade, a de que o time é comum e que uma hora perderia a sua eficiência e competência.
É impossível não reconhecer a força do time que estava invicto na temporada, que não perdia desde o ano passado, que quase chegou na marca de 20 jogos sem ser superado. E também era impossível imaginar algo diferente após à Copa América.
A derrota no amistoso contra o Guarani, a vitória sem brilho contra o Internacional, o  empate com o São Paulo, a derrota para o mesmo Colorado, o que resultou na eliminação da Copa do Brasil e por fim, a derrota para o Ceará, em mais uma rodada do Brasileirão.
Desta maneira vieram as cobranças da torcida. Exageradas? De certa maneira justas, uma vez que sempre apoiou as alternativas do treinador em montar um time A ou B. É complicado apoiar a insistência e a teimosia  a mudança do que vinha dando certo. O torcedor não suportou ver o time perder dois jogos seguidos com o time considerado titular e já estar há três jogos sem saber o que é vencer.
A questão é que alguns nomes não agradam. Lucas Lima e Deyverson são apenas alguns destes, inclusive devem dar lugar a Raphael Veiga e Willian. Jogadores considerados essenciais e que se ausentam na hora H como Felipe Mello e Dudu, que não bateram os pênaltis contra o Internacional.
É, pelo visto, as mudanças não serão poucas interna e externamente. Hoje, outra novidade deve ser o retorno de Gustavo Scarpa ao time titular. O time está bem desgastado e precisa provar que tem banco à altura a partir das 21h30(hora de Brasília), no estádio Malvinas Argentinas em Mendoza.
Como se não bastasse o problema enfrentado no voo para chegar à Mendoza, a obrigação de vencer o duelo contra o Godoy Cruz, da Argentina é uma realidade e visto como um divisor de águas. 
Faça a sua aposta.
Apesar de ser um time argentino, vale lembrar que esse se classificou na bacia das almas e que está em formação para o início do campeonato local e sem o entrosamento com as novas peças contratadas.
Já o time brasileiro fez 15 dos 18 pontos possíveis na primeira fase e é um time experiente. Agora é a hora de mostrar maturidade para mudar a chave e voltar a ter paz e tranquilidade para a partida de volta em sua casa no dia 30 de julho.
Penso que a vitória o Palmeiras virá se o time resolver atuar sem medo e de forma menos burocrática. Trabalhar a bola parada é importante, só que na minha opinião, criar alternativas de inversões de posições e os chutes de fora da área devem ser a estratégia usada hoje.
Ainda creio que o time brasileiro no fim, agradecerá por ter tido o Godoy Cruz no momento que mais precisava para se recuperar.
É aguardar para ver.
Até a próxima!


segunda-feira, 15 de julho de 2019

VENCER, VENCER, VENCER E O AI JESUS - Por Rodrigo Curty


Foto: Jornal de Luxemburgo
E o Flamengo deu uma sonora goleada no Goiás. A maior goleada do Brasileirão desse ano. O placar de 6x1 foi um reflexo de como o novo treinador rubro-negro espera ver sua equipe jogar. 
Jorge Jesus ou se preferir, o "Mister" montou um Flamengo solto, rápido e muito ofensivo. A equipe foi envolvente e sem medo de ser surpreendido. Jesus fez o que muitos já pediam desde os tempos de Abel Braga, um esquema em que os meias Diego, Arrascaeta e Everton Ribeiro jogassem juntos para abastecer o ataque com Bruno Henrique e Gabriel. Desde que chegou ele avisou ao elenco que com ele era vencer ou vencer.
É bem verdade que o esquema com apenas um volante, no caso Willian Arão e não o até então intocável Cuéllar deixou o time mais exposto. 
Se analisar a partida é fácil perceber que após o empate o time Esmeraldino quase virou em duas oportunidades. Ao não ser competente, teve que se contentar com o uruguaio jogando a sua melhor partida, desde que chegou à Gávea, inclusive conseguindo fazer um hat-trick pela primeira vez na carreira e o restante do esquadrão bombardeando o gol de Tadeu, que evitou um placar ainda mais elástico como um 9x1. 
Por isso, sinceramente, e daí ficar exposto? Será que não vale usar sempre o que se tem de melhor e buscar o máximo de gols possíveis, mesmo correndo o risco de levar tantos outros? Futebol deve sempre ser jogado para frente, sem medo e muito menos freado quando se está "faminto".
O fato é que nem sempre será possível repetir esse placar e tão pouco o esquema "suicida". Cada adversário é um adversário e se Jesus cometer o erro de seu antecessor Abel Braga em insistir em não rodiziar o elenco, provavelmente sofrerá as consequências.
O torcedor do Flamengo está carente de um título grande. O clube está com os cofres recheados, gastando a cada semana que passa mais e mais, em busca dos objetivos no ano. 
Pablo Marí e Gerson foram as bolas da vez. Ainda há um desejo por um lateral esquerdo e um atacante. Nomes especulados é o que não falta, assim como de quem sai. Cuéllar é um sério candidato ao adeus, será?
O mês de julho será determinante para o time carimbar as vagas às semifinais da Copa do Brasil e às quartas da Libertadores, além de se manter firme e forte na cola do Palmeiras. O planejamento será essencial, assim como a guerra de vaidades. 
É esperar para ver se o elenco recheado de bons jogadores apoiarão as decisões de Mister para seguir na busca do que exige uma parte de seu lindo hino que é "vencer, vencer, vencer" ou se terminará mais uma vez com um "Ai Jesus", independente de ser ou não o Fluminense.
Faça a sua aposta. A minha é que se tiver competência chegará as tão sonhadas conquistas.
Até a próxima!! 

segunda-feira, 8 de julho de 2019

BRASIL CAMPEÃO E SUAS RENOVAÇÕES - Por Rodrigo Curty


E o final da Copa América foi o que a maioria dos brasileiros esperava ou que pelo menos cobrava, a Seleção Brasileira levantando a taça.
Independente de um futebol pragmático como já é de costume, de nível técnico não somente do Brasil e sim, também dos participantes, que foi abaixo do esperado, de polêmicas e falta de gols, o fato é que valeu pela conquista, certo? 
Ora, não posso falar pelos outros, logo falo por mim. Há tempos que não me encanto pela Seleção Brasileira. A Seleção hoje só é lembrada em torneios e não mais em sua preparação para os mesmos. é uma empolgação momentânea e sem nexo, uma vez que é nítida a falta de coerência nas convocações e ausência de jogadores que atuam no país. Falta a tão desejada identidade.
E olha que essa é no futebol esperado e na equipe que veste a amarelinha. O grande ídolo do Brasil até antes do título era Neymar, que após mais uma polêmica em sua vida pessoal, deixou de ser herói para ser o vilão da vez. Quis o destino que isso viesse a acontecer em tempos de cobranças. Se a Copa de 2014 ainda não sai da cabeça, a da Rússia ainda nos leva a acreditar que a renovação está aquém do que se espera. 
Basta analisar a Seleção que representou o país na competição - o grande nome ao meu ver foi o do lateral Daniel Alves. Esse honrou e mostrou porque apesar da idade, ainda é o que temos de melhor na posição. Fora que é um vencedor nato, afinal não é qualquer um que conquistou 40 títulos na carreira. Apesar de se cuidar eu não vejo ele disputar mais uma Copa do Mundo, logo fica a dúvida - Fágner é mesmo o melhor nome para assumir a posição? E a convocação de Willian no lugar do nosso então camisa 10? Por que essa implicância em não levar jogadores que atuam no país como por exemplo, Dudu que está bem no Palmeiras?
Isso pode ser a grande diferença, veja por exemplo o que Everton "Cebolinha" fez na competição. E ao lado do goleiro e lateral do Corinthians foram os únicos atuantes por aqui. É de se preocupar.
E é bom que se diga também que os números devem ser respeitados - Os fatos não negam que até aqui a passagem de Tite é de se valorizar - Desde de que assumiu o comando em 2016 foram 42 partidas com 33 vitórias, 7 empates e apenas duas derrotas (semifinal da copa de 2018 contra a Bélgica e amistoso em 2017 contra a Argentina).
então o que falta para ser uma unanimidade? Deixar de fazer na seleção o que se via no Corinthians e incomoda a maioria é um caminho. Valorizar A ou B independente de clube é outro. Fazer o time jogar o "fino da bola", correr riscos encantando também é bem-vindo.  
Apesar da conquista vale a preocupação com a renovação para a próxima Copa. Ficou clara a necessidade do título para o trabalho fluir melhor, mesmo que na teoria. A comissão técnica já se desmantelou. O braço direito de Tite, Edu Gaspar vai para um grande desafio no Arsenal. Outro que saí é o analista de desempenho, Fernando Lázaro, que ao lado de Sylvinho terá a missão de fazer o Lyon voltar a ser grande na França.
Nomes como o de Juninho Paulista para coordenador ganhou força e pode concretizar em breve.
E o treinador? Realmente será o Tite? Ele fica mesmo até o fim de seu mandato que é após a Copa de 2022? Quem deveria mudar é a CBF, a pior confederação que existe. Seus amadores só envergonham o país. Está na hora de parar de brincar de fazer futebol, concorda? Já até ouvi de bastidores que Mano Menezes por reaparecer. Tem coerência?
E os campeões? Quem será que permanece? Creio que com exceção dos goleiros, teremos surpresas em todas as posições. Dani Alves, Miranda, Éder Militão, Filipe Luís, Paquetá, David Neres, Willian e Richarlison devem se alternar com outros nomes daqui para frente, é apenas uma opinião.
E Neymar? Está cada vez mais claro que a dependência pelo 10 não existe mais. E isso é ótimo. Fará com o que o jogador se motive e mostre mais serviço quando for chamado. Quem sabe finalmente não brilhe o esperado? É aguardar para ver.
Por enquanto é voltar as atenções ao Brasileirão, Libertadores e Copa do Brasil, porque aqui tem muita gente boa para ser valorizada.
Até a próxima!!


terça-feira, 2 de julho de 2019

BRASIL DERROTA A ARGENTINA E VAI A FINAL DA COPA AMÉRICA - Por Rodrigo Curty

E o Brasil venceu mais uma vez o seu maior rival. A Argentina bem que tentou, só que a competência prevaleceu para o lado canarinho que garantiu a passagem às finais da Copa América com o placar de 2x0.
E quem esperava ver um show de Lionel Messi no Mineirão, em Belo Horizonte, viu de outros dois -  Daniel Alves e Gabril Jesus.
O primeiro mostrou que a experiência faz a diferença quando se usa bem. O lateral/ala foi espetacular. Participou no primeiro gol, marcou, deu assistências, alternou posições. Um gigante que infelizmente não deveremos ter na próxima Copa, devido a idade, será?
Já o segundo, finalmente quebrou a seca de gols. O camisa 9 que nunca havia marcado um gol com a amarelinha em jogos oficiais e que de forma justa vinha sendo criticado e cobrado, desencantou em grande estilo. Apanhou, catimbou e de quebra deu a assistência para o segundo gol, esse de Roberto Firmino.
Agora de volta ao 10 da Seleção Albiceleste. É bem verdade que Messi tentou, fez jogadas bonitas carimbou a trave e viu Agüero carimbar o travessão, após uma falta cobrada por ele. o gênio da bola merecia algo maior na seleção. As críticas são pesadas e injustas. Enfim, coisas que tantos outros gênios sofreram e sofrem na pele, quando não estão em seus clubes.
A noite poderia ter sido diferente se as 13 chances contra apenas 4 do Brasil desse resultado. Confesso que vi erros da arbitragem e mais peso para o time da casa, o que é lamentável. O VR existe para ser usado e deveria, pelo menos em um dos lances que os Hermanos reclamaram penalidade. Enfim, o choro é livre e vale a análise para evitar erros assim no futuro. 
O fato é que a derrota aumenta o jejum da Argentina na busca de uma conquista. Desde 1993 esse incomodo se faz presente. E olha que o time tem muitos bons jogadores, o que sinceramente não dá para entender os fracassos atrás de fracasso.
Por outro lado, os comandados de Tite, mesmo não atuando de maneira brilhante chega a decisão e com grandes chances de levantar a nona taça da competição. Defensivamente a equipe é brilhante. Já são sete jogos sem saber o que é levar gols. Tite que dirigirá a Seleção Brasileira, pela primeira vez no Maracanã irá para sua 42ª partida no comando, sendo que em 32 não viu o time levar gols. Que continue assim na final.
É aguardar por Peru ou Chile. O segundo é na teoria um adversário mais qualificado e perigoso e de quebra busca o tricampeonato.  




sexta-feira, 28 de junho de 2019

BRASIL AVANÇA AS SEMIFINAIS NOS PÊNALTIS - Por Rodrigo Curty

Foto: Portal de Americana
E foi com sofrimento. O Brasil segue vivo na Copa América. Para quem esperava mais uma atuação de gala e muitos gols contra o Paraguai, no fim, teve que se contentar com a passagem às semifinais da competição nos pênaltis.
É bem verdade que a Seleção Brasileira encarou um adversário "chato" na marcação e que jogava por uma bola. Após uma péssima primeira etapa, na segunda vimos a equipe de Tite chutando 26 vezes no gol defendido por Gatito Fernández, porém, a chance mais clara foi quase no apagar das luzes e para o Paraguai -  Derliz González parou na bela defesa de Alisson.
Pois bem, o placar sem gols, levou a tão temida decisão para a marca da cal, o que Tite e a maioria dos brasileiro temiam antes da partida.
O frio na briga era visível. Ser eliminado pela terceira vez contra os paraguaios seria inadmissível e imperdoável. O peso ficou mais leve já na primeira cobrança - Alisson parou Gustavo Goméz, zagueiro do Palmeiras e um exímio batedor. 
Do outro lado o ótimo pegador de pênaltis não teve a mesma sorte, acertou quase todos os cantos e quando não o fez, viu a bola de Roberto Firmino sair e dar esperanças. 
Mais aí, o mesmo cara que poderia ter dado a vitória errou - Derliz González chutou para fora e viu o contestado e "leve" Gabriel Jesus carimbar a vaga para a próxima fase.
A vitória de 4x3 deve ser comemorada e sem muita empolgação, afinal o tempo é curto e com um dia a mais que o adversário que saíra do confronto de hoje entre Argentina e Venezuela. 
Terça-feira a tendência é que Minas ou melhor a Arena Mineirão enlouqueça com um duelo contra os argentinos. Seria especial, afinal, no último encontro destes no mesmo estádio foi em 2016, pelas eliminatórias para a Copa da Rússia e o Brasil deu show, vencendo por 3x0.
Agora é aguardar para ver se Tite definitivamente pare de inventar situações de jogo que não empolgam a torcida e faça seu time alternar as jogadas do centro com as pontas, o que não vemos até agora, nem mesmo na goleada contra o Peru.
Faça a sua aposta e se prepare para mais um confronto. Força Brasil.
Até a próxima!

terça-feira, 25 de junho de 2019

OS CONFRONTOS DA COPA AMÉRICA - Por Rodrigo Curty

E a Copa América segue firme no Brasil. A próxima fase, a de quartas de final deve ser eletrizante, equilibrada e até mesmo com surpresas.
Os confrontos estão definidos e antes mesmo dos duelos, já tem torcedor pensando nas semifinais que pode ter pela frente Argentina e Brasil.
Vamos aos confrontos e as respectivas análises.


5ªfeira - 27/06 - Arena do Grêmio - 21h30
Brasil x Paraguai
A Seleção Brasileira precisou passar por um vexame contra a Venezuela para ser realmente questionada. O trabalho de Tite, ao meu ver, mesmo se conquistar a competição está por um triz. O time não apresenta um futebol convincente e de alternativas. Sim, o que se viu contra o Peru é o que se espera há tempos. Resta saber se o mesmo será mantido ou se voltaremos a ter um futebol pragmático, óbvio, sem vibração e covarde. 
Acredito que a lição valeu a pena. O time deve continuar jogando para frente e sem medo, principalmente por pegar o Paraguai, pior equipe entre as classificadas. Mesmo assim, todo cuidado é pouco, uma vez que no mata-mata tudo pode acontecer.
Vejo o Brasil passando e bem pelos paraguaios. Palpite: 4x1


6ªfeira - 28/06 - Maracanã - 16h
Venezuela x Argentina 
A Argentina passou também sem convencer. É inadmissível nomes como de Messi, Dybala, Aguero e Di María não decolar quando vestem a camisa da Seleção. O mata-mata pode ajudr a mudar esse quadro, mesmo sem encantar. A Venezuela, por sua vez, provou que pode encarar qualquer equipe. É um time cada vez mais equilibrado defensivamente e cirúrgico. A esperança de seguir avançando e buscado título inédito estará nos pés de Machís e Rondón. 
Acredito que os Hermanos passem e bem. Palpite: 3x1


6ªfeira - 28/06 - Arena Corinthians  - 20h
Colômbia x Chile 
A Colômbia é a sensação do torneio e promete manter a concentração e seguir adiante. O time joga um futebol inteligente e de velocidade. Encarar o Chile não foi uma boa, pois vejo como duas boas Seleções e favoritas ao título. Jogo equilibrado e que será decidido após os 90'. Quem terá a bola do jogo? Palpite: Empate em 1 x 1 e Colômbia nos pênaltis 


Sábado -29/06 - Fonte Nova - 16h
Uruguai x Peru
A Celeste dá gosto de ver jogar. É um time frio e que busca o gol e que não alivia. Cavani está espetacular. Veste a camisa com orgulho e quer fazer história. O Peru é o azarão do confronto e parece estar rachado. Deve levar mais uma goleada, pois é um time de defesa frágil. Será finalmente a redenção de Suárez? Cravo que fará dois gols. Palpite: 4x1


Faça a sua aposta e bons jogos.
Até a próxima!!

segunda-feira, 10 de junho de 2019

DEFINIDO OS DUELOS DAS QUARTAS DE FINAL DA COPA DO BRASIL - Por Rodrigo Curty

Foto: Gazeta Esportiva
E foram definidos os confrontos das quartas de final da Copa do Brasil. Os duelos que estão programados para serem jogados nos dias 10 e 17 de julho devem ser bem equilibrados.

Vamos as análises de cada partida.

Bahia x Grêmio
O confronto de tricolores em outros tempos já dava o gaúcho como o classificado. Ao longo da Copa do Brasil, as equipes já se enfrentaram em seis oportunidades, sendo cinco vitória para os gremistas. Só que atualmente, não somente nesse torneio, o time baiano mostra porque é o melhor tricolor do país no momento. Roger Machado deu um padrão de jogo interessante a equipe que joga com bastante inteligência tática e competência.
Do outro lado, porém está um dos maiores vencedores da competição e mestre em mata-mata. Nada melhor que uma oportunidade como essa para engrenar e trazer a confiança da torcida. Por decidir fora de casa, vejo hoje o Bahia com ligeira vantagem. 

Palmeiras x Internacional
Aqui um duelo equilibrado, apesar do Palmeiras, no momento ser a equipe a ser batida e melhor estruturada. É fato que a invencibilidade um dia acaba, por isso, resta saber como o emocional do comandados de Felipão se comportarão para tal situação. A primeira partida será fundamental para a busca do tetra do torneio, que mesmo se não vier o clima não deverá pesar, afinal o Bi do Nacional, apesar de ainda estar no início da jornada é uma realidade e a Libertadores o maior desejo.
Do lado Colorado, a ansiedade por um título grande pode custar caro. O time é experiente, forte e bem dirigido por Odair Hellmann. É ter os pés no chão e saber lidar com o Brasileirão e a Libertadores no paralelo. Por decidir em casa, pode surpreender como fez em 1992, quando ambas as equipes também se enfrentaram, só que na fase seminal, o time gaúcho conquistou o caneco naquele ano contra o Fluminense.

Flamengo x Athletico PR
Novamente os dois pela frente. Em 2013 o rubro-negro carioca levou a melhor e conquistou o seu terceiro título. Desta vez, os paranaenses esperam ir à forra, mesmo sem contar com um elenco recheado como o Flamengo. O fato é que Tiago Nunes roda bem o seu elenco, o que faz nesse momento ser um time mais entrosado. o confronto tem equilíbrio histórico, só que pelo fato da partida decisiva ser no Maracanã e com um tempo para Jorge Jesus encontrar a melhor fórmula para o time da Gávea, além de ambos estarem também de olho na passagem de fase da Libertadores e ficarem na parte de cima do Brasileirão, vejo o Flamengo um pouco à frente.

Atlético MG x Cruzeiro
Minas Gerais vai parar literalmente. Novamente o confronto das duas maiores forças do Estado frente a frente. O papão Cruzeiro aposta na competição para melhorar o ambiente e decolar de vez no ano. Um tropeço pode pesar na sequência da Libertadores e recuperação no Brasileirão. O Galo, por sua vez, sabe que assim como no ano passado, correr o risco de te apenas o nacional como consolo não será a melhor alternativa. Por decidir no Horto leva ligeira vantagem. Belos duelos à vista. 

E você? Qual a sua opinião?
Até a próxima e boa sorte aos envolvidos.